Em cada página da Literatura de Cordel em Sergipe a inspiração vira a companheira inseparável, a literatura de cordel foi criada no século 16 no período do renascimento e foi popularizada através de relatos orais.

Foi trazida ao Brasil através dospPortugueses e difundida principalmente no Nordeste do Brasil na época que não existia Luz elétrica, rádio e nem televisão, era a literatura de cordel que levava a informação e entretenimento para o sertanejo.

Literatura de Cordel em Sergipe

Os cordéis costumavam ser vendidos em mercados e feiras pelos próprios autores, uma tradição que não foi completamente perdida.

Literatura de Cordel em Sergipe


A biblioteca Clodomir Silva em Aracaju tem um espaço reservado para o Cordel e essa foi a primeira biblioteca do país a ter uma sala implantada com o gênero, hoje conta com acervo de aproximadamente 700 cordéis.

Em cada obra são 10, 20, 30 páginas que concentram a energia e a força do estilo.

Fotos no espaço mostram os principais cordelistas (artistas da Literatura de Cordel em sergipe), pessoas que encontraram nas estrofes rimadas, ritmo cadenciado em temas populares, uma forma de educar, entreter e mostrar aspectos de nossa cultura e para difundir essa tradição a biblioteca promove encontros com os autores.

A biblioteca convida sempre um cordelista uma vez no mês, geralmente na última quarta-feira do mês, e convida ainda estudantes já que a proposta é o tema livre.

O cordelista vai até o local e fala sobre o que é literatura de cordel Em sergipe e como um todo, fala ainda sobre o cordel no nosso cotidiano.

O nome cordel tem origem na forma como os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas e barbantes, um jeitinho que muitas vezes é mantido até hoje e é assim que o cordelista Chiquinho do Além Mar expõe uma paixão pelas histórias de cordel que deu início ainda na infância, mas foi só em 2002 que ele se apresentou oficialmente como cordelista.

Entre diversas ótimas obras o cordelista produziu o primeiro guia turístico em corde e tem se dedicado a temática de história de Sergipe, uma forma de contribuir tanto para que a literatura de cordel em Sergipe tenha uma atenção maior. 

Ele atribui ao cordel um valor didático, pois procura ensinar a história de Sergipe através do estilo.

Algumas dificuldades para ser cordelista podem ser encontradas, já que não é tão simples quanto parece.

O Cordel tem peculiaridades, ele tem coisas que só os cordelistas conhecem em relação a métrica que é utilizada e que só com o tempo você vai adquirindo.

O Grande Mestre João Firmino Cabral orientou diversos cordelistas com relação a essas técnicas praticamente únicas em relação a literatura.

A literatura de Cordel em Sergipe era considerado o jornal e a novela das pessoas, principalmente do povo nordestino, quem escreveu era considerado o repórter do Sertão, aquele que debruçava sobre o papel idéia,s fatos ou situações fantásticas sobre a morte e a vida por trás dessas capas singelas.